Guia Definitivo Copa do Mundo Rússia 2018 – Parte 3 Guia completo dos grupos E e F

12 de junho de 2018

Faltando poucos dias para Copa do Mundo 2018 lançamos nosso guia definitivo para o torneio. Confira um breve resumo histórico das 32 seleções, a análise para competição e os palpites geral e da equipe Pod(e)Brisar.

Aproveite também para conferir o nosso podcast com a explicação de todos os palpites e uma análise séria e pontual sobre a competição!

Neste primeiro post, confira a análise dos grupos E e F. No final você encontrará os links para os posts dos outros grupos e da análise completa.

 

Grupo D

Brasil

Federação: Confederação Brasileira de Futebol (cbf.com.br)

Participações: 20

Melhor Resultado: Campeão (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002)

Eliminatórias: Primeiro lugar nas eliminatórias sul-americanas.

Após a maior humilhação de uma grande seleção: o inesquecível 7×1 em casa, a CBF zombou da história da seleção e de seus torcedores ao contratar Dunga para assumir o comando técnico. O resultado não podia ser outro, fracasso em duas Copas América e o risco real de não se classificar pela primeira vez para o mundial. Sem dúvida foram os dois piores anos da seleção brasileira.

Tudo mudou em 2016 quando a seleção finalmente passou a ter um técnico: Tite. Com uma sequência incrível de vitórias o Brasil tornou-se o primeiro país a classificar-se para Copa de 2018 através das eliminatórias. Além disso, Tite conseguiu dar padrão a seleção que pode atuar no mínimo em duas formações sem grandes dificuldades.

Com uma geração que conta com Phillipe Coutinho, William, Roberto Firmino, Gabriel Jesus, Alisson, Marcelo (todos jogando em alto nível nos seus times na Europa) aliado ao talento de Neymar (talvez mais preparado, entretanto não tão mais maduro após 2014) o Brasil é um dos maiores favoritos na Rússia.

Cotação Geral: Final

Cotação Pod(e)Brisar: Semifinal

Brasil: ataque forte para conquistar o hexa.

Suíça

Federação: Association Suisse de Football (football.ch)

Participações: 10

Melhor Resultado: 5 º (1954)

Eliminatórias: Classificado através da repescagem europeia.

A Suíça é conhecida pelo seu ferrolho defensivo, em 2006 foi eliminada nas oitavas de final sem tomar nenhum gol na competição (perdeu para Ucrânia na disputa de pênaltis).

Em 2018 o desafio é melhorar o potencial do ataque para só assim conseguir quebrar a barreira das oitavas de final.

Cotação Geral: Oitavas de final

Cotação Pod(e)Brisar: Primeira Fase

 

Costa Rica

Federação: Federação Costarriquenha de Futebol (fedefutbol.com)

Participações: 4

Melhor Resultado: 7 º (2014)

Eliminatórias: Segundo lugar no hexagonal final das eliminatórias da Concacaf.

A Costa Rica é uma velha conhecida do Brasil em Copas, as duas seleções já se encontraram duas vezes na primeira fase com duas vitórias brasileiras, 1×0 em 1990 na Itália e 5×2 em 2002 na Coréia do Sul.

O time costa-riquenho participou pela primeira vez de mundiais em 1990 e de cara já surpreendeu a todos ao classificar-se para as oitavas de final. Em 2014 teve sua grande campanha, não tomou conhecimento do grupo da morte e venceu Uruguai e Itália (3×1 e 1×0 respectivamente) na primeira fase. Não bastasse a classificação para segunda fase, Los Ticos (como são conhecidos) derrotaram a Grécia nas oitavas de final e só pararam nos pênaltis para a Holanda.

Quatro anos depois a Costa Rica conta com o Goleiro do Real Madrid Keylor Navas em bom momento e está disposta a encarar o Brasil novamente e a classificar-se pela terceira vez ao mata-mata.

Cotação Geral: Primeira Fase

Cotação Pod(e)Brisar: Oitavas de Final

 

Sérvia

Federação: Fudbalski Savez Srbijie (fss.rs)

Participações: 1

Melhor Resultado: 23 º (2010)

Eliminatórias: Vencedor do Grupo D das eliminatórias europeias.

A Sérvia historicamente cedeu diversos jogadores para a tradicional seleção da Iugoslávia, seleção conhecida em sua época como Brasil da Europa, que atingiu o quarto lugar nas copas de 1930 e 1962.

Contudo após a fragmentação da antiga Iugoslávia em seis países, a Sérvia não teve muito a comemorar: foram duas eliminações na primeira fase de Copas (2006 ainda com Montenegro e 2010) e nenhuma classificação para Eurocopa.

Em 2018 o destaque individual é Matic, volante do Manchester United que alia força e composição tática. Com um time que destaca-se pela altura e possibilidade de jogo aéreo, a seleção sérvia tentará ao menos passar de fase pela primeira vez.

Cotação Geral: Primeira Fase

Cotação Pod(e)Brisar: Primeira Fase

 

Grupo F

Alemanha

Federação: Deutscher Fußball-Bund (dfb.de)

Participações: 18

Melhor Resultado: Campeão (1954, 1974, 1990 e 2014)

Eliminatórias: Primeiro lugar no grupo C das eliminatórias Europeias.

A seleção alemã faz parte de uma elite histórica do futebol, esteve presente em 18 dos 20 mundiais (ausentou-se apenas em 1930 quando não quis cruzar o Atlântico e em 1950 quando estava banida devido à Segunda Guerra Mundial). Ao todo a Alemanha esteve entre os quatro primeiros colocados 13 vezes.

O título de 2014 corou um trabalho que se iniciou em 2006 e está garantido até a Eurocopa de 2020 com o técnico Joachim Low. Técnico que aproveitou competições periféricas, como a Copa das Confederações conquistada pelos germânicos, para testar jogadores jovens e tornar a equipe ainda mais forte.

Nas eliminatórias europeias os alemães passearam, foram 10 vitórias em 10 jogos com 43 gols feitos e apenas 4 tomados. Com uma camisa que enverga varal, um trabalho técnico de 12 anos contínuos e um retrospecto pesado de vitórias nos últimos anos é impossível não colocar a Alemanha como favorita ao título.

Cotação Geral: Final

Cotação Pod(e)Brisar: Final

Alemanha: E lá vêm eles de novo! Olha só que absurdo!

México

Federação: Federação Mexicana de Futebol (femexfut.org.mx)

Participações: 15

Melhor Resultado: 6º (1970 e 1986)

Eliminatórias: Primeiro lugar no hexagonal final das eliminatórias da Concacaf.

A seleção mexicana é uma potência no futebol da América do Norte e Central. Ao todo acumula 7 Copas Ouro, 1 Copa das Confederações e 1 Ouro Olímpico. Em Mundiais destaca-se por ser um dos participantes mais recorrentes, entretanto possuí um grande adversário: a barreira das oitavas de final. A seleção El Tri, como é conhecida, só conseguiu ficar entre os oito primeiros colocados nas duas Copas que sediou (1970 e 1986).

Para competição atual o México contratou o ex-técnico do São Paulo Juan Carlos Osório que inicialmente conseguiu driblar os críticos com 9 jogos sem derrotas (8 vitórias), entretanto houve um grande baque na Copa das Confederações de 2017 quando perderam de 7×0 para o Chile.

O destaque continua sendo o atacante Chicharito Hernández que atua no West Ham-ING, o artilheiro máximo da história mexicana terá a árdua tarefa de levar a sua seleção a um novo patamar.

Cotação Geral: Oitavas de Final

Cotação Pod(e)Brisar: Oitavas de Final

 

Suécia

Federação: Svenska Fotbollforbundet (svenksfotboll.se)

Participações: 11

Melhor Resultado: 2º (1958)

Eliminatórias: Classificado através da repescagem europeia.

Com um retrospecto de duas vezes terceiro lugar e um vice-campeonato (este disputado em casa e derrotado na final pelo Brasil em 1958) a Suécia é uma seleção com história em mundiais (isso sem contar com o ouro olímpico de 1948).

O time é de certa forma pragmático, sem a grande estrela Ibrahimovic (que se aposentou de sua seleção após o fracasso na Euro 2016) e com a maioria de jogadores que atuam em times periféricos da Europa a Suécia apostou em um futebol de resultados.

Nas eliminatórias enfrentou um grupo muito difícil com França e Holanda, deixando os Países-Baixos para trás, tiveram que encaram o pior adversário na repescagem: a tetracampeã Itália. Não tiveram medo de jogar fechado e conseguiram a classificação vencendo por 1×0 em casa e segurando o 0x0 em Milão.

Com resultados de superação nas eliminatórias e ainda se acostumando a não ter a grande estrela no ataque, o time dos vikings tentará ao menos atingir a segunda fase.

Cotação Geral: Primeira Fase

Cotação Pod(e)Brisar: Primeira Fase

 

Coreia do Sul

Federação: Associação de Futebol da Coreia (kfa.or.kr)

Participações: 9

Melhor Resultado: 4º (2002)

Eliminatórias: Segundo lugar no grupo A das eliminatórias asiáticas.

Com uma sequência de participações que se iniciou em 1986 e permanece até hoje, a Coreia possuí duas campanhas de destaque. Em 2002, jogando em casa, foi quarta colocada eliminando Itália e Espanha nas oitavas e quartas de final respectivamente, contudo esta foi uma campanha que só se concretizou graças a muita ajuda dos árbitros. Já em 2010 conseguiram atingir as oitavas de final (desta vez sem ajuda extra).

Na disputa deste ano a esperança é toda depositada no atacante Son Heung-min que é destaque no Tottenham há dois anos. Em um grupo com equipes tradicionais, dificilmente os sul coreanos atingirão fases mais agudas da competição.

Cotação Geral: Primeira Fase

Cotação Pod(e)Brisar: Primeira Fase

 

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